sobre o teste

O Teste IDs é fruto de um estudo abrangente que avalia a maturidade da inteligência digital em saúde, não só de estudantes e profissionais da saúde, mas também de pacientes, familiares, cuidadores e cidadãos. Este projeto técnico-científico, sem fins lucrativos, está sendo desenvolvido pelo grupo de pesquisa Saúde 3600 afiliado ao Departamento de Informática em Saúde, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Nosso objetivo é conduzir estudos interdisciplinares na área de saúde digital e informática em saúde, promovendo avanços significativos e melhorias na qualidade do atendimento e na educação em saúde e em saúde digital.

telas das versões do Teste IDs framework DQ Institute

histórico

A fase 3 do projeto, planejada para 2024-2026, recebe suporte financeiro do CNPq por meio do Programa Especial de Cooperação com o Ministério da Saúde (COSAU), e tem como objetivo evoluir o Teste IDs para avaliar a inteligência digital em saúde de trabalhadores da atenção primária à saúde (APS).

Contexto

Literacia é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, assim como sua prática produtiva. O conceito de literacia digital, popularizado por Paul Gilster, a considera como a capacidade para compreender, avaliar e integrar informações em diferentes formatos por meio do computador. Em 2019 o DQ Institute, de Cingapura, apresentou um framework sobre literacia digital, definindo-a como a habilidade em encontrar, ler, avaliar, sintetizar, criar, adaptar e compartilhar informação, mídia e tecnologia, e propôs o desenvolvimento do conceito de quociente de inteligência digital como sendo uma evolução dos conceitos de quociente de inteligência e quociente de inteligência emocional.

Objetivo

Propor um instrumento para avaliar o nível da literacia digital em saúde de estudantes e trabalhadores com base na aplicação do conceito de inteligência digital com especificidades da área da saúde e em harmonia com os preceitos da ESD28.

Fundamentos

Baseia-se no framework sobre literacia digital do DQ Institute que propõe em uma matriz de competências compilada de abordagens globais de literacia digital desenvolvidas por instituições renomadas, incluindo o conceito de competência digital proposto pela OCDE. A edição 2019 do framework, que gerou a norma IEEE 3527.1-2020, propôs 3 perfis de inteligência digital - cidadania digital, criatividade digital, competitividade digital - e em sua versão de 2023 incluiu o perfil de conectividade digital e mais alguns aprimoramentos.

Resultados

As próximas versões terão os seguintes focos: versão 2024 com foco na atenção primária à saúde (APS), versão 2025 com foco na jornada de aprendizagem do trabalhador e do estudante da área da saúde, e versão 2026 incluirá o modelo completo de inteligência digital em saúde.

Mais detalhes

Conheça mais sobre esta fase do projeto, equipe envolvida e detalhes em fase 3 · inteligência digital em saúde

A fase 2 do projeto foi conduzida em 2019-2022 como um projeto de mestrado de junto ao Programa de Pós-graduação em Gestão e Informática em Saúde da UNIFESP sobre literacia digital em saúde de estudantes e trabalhadores da saúde.

Contexto

Literacia é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, assim como sua prática produtiva. O conceito de literacia digital, popularizado por Paul Gilster, a considera como a capacidade para compreender, avaliar e integrar informações em diferentes formatos por meio do computador. Em 2019 o DQ Institute, de Cingapura, apresentou um framework sobre literacia digital, definindo-a como a habilidade em encontrar, ler, avaliar, sintetizar, criar, adaptar e compartilhar informação, mídia e tecnologia, e propôs o desenvolvimento do conceito de quociente de inteligência digital como sendo uma evolução dos conceitos de quociente de inteligência e quociente de inteligência emocional.

Objetivo

Propor um instrumento para avaliar o nível da literacia digital em saúde de estudantes e trabalhadores com base na aplicação do conceito de inteligência digital com especificidades da área da saúde e em harmonia com os preceitos da ESD28.

Fundamentos

Baseia-se no framework sobre literacia digital do DQ Institute que propõe em uma matriz de competências compilada de 25 abordagens globais de literacia digital desenvolvidas por instituições como British Columbia, Microsoft, Mozilla, OCDE, The Open University, UNESCO etc. Inclui o conceito de competência digital proposto pela OCDE.

Resultados

A versão alpha, com 44 afirmações, recebeu 292 respondentes estudantes do Curso EaD de Especialização em Informática em Saúde da UNIFESP, 6a edição. Os resultados identificaram os grupos quanto ao nível de literacia digital e contribuiram com a coordenação do curso e seus tutores. A versão beta, com 56 afirmações e exemplos específicos da área da saúde, recebeu 79 respondentes de demanda espontânea. Em 30 de maio de 2024 o Teste IDs versão beta possui 602 testes realizados integralmente.

Mais detalhes

Conheça mais sobre esta fase do projeto, equipe envolvida e detalhes em fase 2 · literacia digital em saúde

A fase 1 do projeto foi conduzida em 2017-2018 como um estudo preliminar sobre literacia digital de estudantes de um curso de especialização em saúde digital e informática em saúde.

Contexto

Na atual sociedade da informação e conhecimento é importante encontrar, analisar e utilizar a informação de forma adequada. Para isso são necessárias competências e habilidades relacionadas com a pesquisa, avaliação, gestão, uso e difusão da informação. Há diversas maneiras de se considerar a literacia digital, todas dependentes do contexto e tipo de aplicação, cada uma com suas limitações. Para este projeto literacia digital é a habilidade de localizar, organizar, compreender, avaliar e analisar informação usando tecnologia digital. Envolve um conhecimento do funcionamento da alta tecnologia atual e uma compreensão sobre como ela pode ser usada. Também considera uma consciência de quanto a tecnologia afeta o comportamento humano e cultural. Pessoas com literacia digital conseguem se comunicar e trabalhar de maneira mais eficiente, especialmente com aqueles que possuem o mesmo nível de conhecimento e habilidades.

Objetivo

Avaliar o nível de maturidade da literacia digital de estudantes do Curso EaD de Especialização em Informática em Saúde da UNIFESP, 5a edição, em 2017, identificando algumas de suas competências quanto ao uso de tecnologias digitais.

Fundamentos

Baseia-se nas diretrizes do Espaço Europeu de Educação Superior (EEES) por meio do questionário IL-HUMASS (2012) sobre literacia da informação no ensino superior, no questionário de auto-avaliação de literacia digital da Universidade de Westminster, Londres, e no questionário de avaliação de literacia digital do projeto Microsoft Digital Literacy.

Resultados

Foi respondido por 522 estudantes e foram identificados os grupos quanto ao nível de literacia digital: alta, média, razoável, baixa, e muito baixa. A análise possibilitou nortear a tomada de decisão para a coordenação do curso e para a equipe de tutoria quanto às escolhas de materiais e abordagens do curso, evidenciando os alunos que demandavam maior atenção no quesito de uso dos recursos tecnológicos de apoio e indicando hábitos e recursos mais usados. Foi possível criar um plano de estudos com ferramentas que apoiavam um melhor desenvolvimento e aproveitamento dos conteúdos do curso.

Mais detalhes

Conheça mais sobre esta fase do projeto, equipe envolvida e detalhes em fase 1 · literacia digital

inteligência digital em saúde

O conceito de inteligência digital baseia-se na teoria do quociente de inteligência aplicado aos aspectos da vida digital contemporânea e foi proposto pelo DQ Institute de Singapura, em 2019. É considerado como uma evolução dos conceitos de quociente de inteligência (QI) e quociente de inteligência emocional (QE) e baseia-se em uma matriz de competências compiladas em iniciativas globais de literacia digital de instituições como British Columbia, Microsoft, Mozilla, OCDE, The Open University, UNESCO etc.

Assim, o conceito de inteligência digital em saúde (IDs) - proposto por este projeto - refere-se ao conjunto de competências, conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que possibilita ao indivíduo o uso eficaz das tecnologias digitais de informação e comunicação no desempenho de suas atividades, funções e interesses na área da saúde. Considera a capacidade de compreender, avaliar, integrar e aplicar informações digitais, promovendo um ambiente de saúde mais eficiente e inovador em decorrência das demandas da saúde digital. Pode ser empregado a estudantes e trabalhadores da área da saúde, assim como para pacientes, cuidadores, familiares e a todo cidadão que lida com os aspectos da saúde e do bem-estar. A IDs visa capacitar os profissionais para enfrentarem os desafios tecnológicos contemporâneos, melhorar a qualidade do atendimento e contribuir para a evolução e maturidade dos serviços de saúde digital. E para o consumidor de saúde a IDs visa melhorar seu acesso à informação, promover a autogestão da saúde, facilitar sua comunicação com os profissionais de saúde e aumentar a participação informada nas decisões relacionadas ao seu próprio cuidado.

Em sua estrutura o conceito de IDs abrange as dimensões conectividade digital, cidadania digital, criatividade digital e competitividade digital, em harmonia com o conceito de competência digital proposto pela OCDE, que inclui áreas como identidade digital, uso digital, proteção digital, segurança digital, inteligência emocional digital, comunicação digital, literacia digital e direito digital.

inteligência digital em <em>saúde</em>

Alinhado às ações estruturantes

O projeto do Teste IDs foi concebido e encontra-se alinhado às ações estruturantes da saúde digital e informática em saúde em desenvolvimento no país, como exemplos

  • Programa SUS Digital
  • Estratégia de Saúde Digital 2020-2028
  • Política Nacional de Educação Permanente em Saúde
  • Comitê Estratégico de Prospecção Tecnológica em Saúde Digital RNP
  • Curso EaD de Especialização em Informática em Saúde da UNIFESP

notícias

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